Este, é um espaço não oficial.


ESTE É UM ESPAÇO NÃO OFICIAL.
Bem vindo. Serve este espaço para divulgar acções, noticias ou acontecimentos relacionados com o CI em particular e com a PSP em geral, e ainda, assuntos que de alguma forma, para nós, tenham alguma importância a nível profissional, social e/ou cultural...

Todos poderão participar, mandem artigos para serem publicados na página principal para a.fortiori.ci@gmail.com

Guestbook LIVRO DE VISITAS

Aumenta violência de claques


Lisboa: Época de 2010/2011 já supera temporada anterior em participações de desordens

Na corrente época desportiva, que vai em pouco mais de metade, a UMID emitiu já 39 autos de notícia por contra-ordenações em recintos desportivos como arremesso de artefactos explosivos e objectos contundentes, ou ainda actos xenófobos e racistas. "A acção da UMID, neste âmbito, é regulada pela lei 39/2009, o regime jurídico contra a xenofobia, racismo e violência no desporto", disse ao CM o subcomissário Sérgio Soares, chefe da UMID.
(...)

Milhares de alunos de Tavira vão observar exercícios da PSP nas escolas

Milhares de alunos das escolas de Tavira, Algarve, vão poder observar no mês de fevereiro e março diversas demonstrações cinotécnicas e tático policiais do Comando Distrital da PSP de Faro, informou hoje aquela polícia.

No âmbito do projeto “Escola Segura” a PSP vai realizar inúmeras demonstrações tático policiais no interior dos recintos escolares com o objetivo de “dar a conhecer a miúdos e graúdos algumas das valências da PSP e o modo como agem em situações de risco”, lê-se no comunicado enviado à comunicação social.
(...) 
No dia 23 de fevereiro é a data marcada para a segunda demonstração que vai decorrer na Escola Primária n.º 2 da Porta Nova, pelas 10:15.
(...)
Participam nos exercícios elementos do Corpo de Intervenção, elementos da Inativação de Engenhos Explosivos e elementos da cinotécnica.

in "diário online"

Lutar pelo futuro


Há uns anos, víamos os sindicatos reivindicarem, de forma justa, mais direitos para os profissionais dos sectores que representavam, e, nessa altura, era impensável que um dia os sindicatos viriam a exigir ao governo que cumprisse a lei.

Como podemos acreditar no futuro de um País quando um governo aprova as leis contra a vontade dos cidadãos e é o próprio que, logo de seguida, as menospreza, conforme aconteceu com a não colocação do efectivo da PSP na nova tabela remuneratória?

Como podem pedir aos polícias que fiscalizem o cumprimento das leis quando o próprio governo as desvaloriza?

Que futuro terá um País quando a tutela destrói, pouco a pouco, os principais pilares da democracia, nomeadamente a segurança e a justiça?

Como pode sobreviver uma instituição como a PSP quando os polícias são sujeitos, diariamente, à instabilidade interna constante na sua vida socioprofissional?

 É por tudo isto que a ASPP/PSP, com as armas que possui, continua a luta pelos profissionais mas também pela segurança dos cidadãos. Foi nesse sentido que agendou acções distritais por todo o País durante os meses de Fevereiro e Março, enquanto as questões estatutárias não forem resolvidas, dando conhecimento à população das ilegalidades e injustiças que este governo tem cometido contra os polícias.

Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
22 Janeiro 2011

Corpo de Intervenção de Lisboa termina protesto de levantamento de rancho


Lisboa, 19 jan (Lusa) -- Os elementos do Corpo de Intervenção da PSP de Lisboa que fizeram na terça-feira um levantamento de rancho para contestar as novas regras de regresso ao trabalho depois de férias e folgas decidiram pôr fim ao protesto.

De acordo com o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, a decisão foi tomada depois de o grupo ter estado reunido com o comandante da Unidade Especial da Polícia (UEP).

"Conseguimos dialogar e chegar a um entendimento. Para nós, foi importante o comandante ter vindo falar sobre o que se passava e por isso decidimos terminar a contestação", disse o responsável à agência Lusa, sublinhando que se o diálogo tivesse ocorrido antes ter-se-ia evitado o protesto.

Agência Lusa

Os Negociadores


Reporter TVI - Reportagem da TVI no dia 17Jan sobre os Negociadores da PSP
Clique na imagem para ver

Polícia de choque faz levantamento de rancho...

Cimeira da NATO em Lisboa

Cerca de 70 elementos do Corpo de Intervenção (CI) de Lisboa fizeram esta terça-feira um levantamento de rancho e decidiram almoçar piza em protesto contra as novas regras de regresso ao trabalho depois das férias e folgas.

Uma fonte policial explicou à agência Lusa que há poucos dias o comandante da Unidade Especial de Polícia, em que está integrado o CI, decidiu mudar as regras sem dialogar com os profissionais.

«Mudaram a regras das folgas e das férias sem falar com ninguém e sem que isso traga nenhuma mais -valia ao serviço», explicou a fonte.

«As regras foram impostas sem ouvir os profissionais. Há pouco diálogo a nível dos comandantes locais, alteraram as regras sem informar previamente e hoje cerca de 70 polícias, por livre iniciativa, decidiram não almoçar», adiantou.

A Lusa contactou com o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), que corroborou a situação e disse que tem estado em contacto com a Direcção Nacional da PSP para que seja encontrada uma «solução viável».

«Os profissionais do CI estão desagradados com estas alterações, para as quais não foi dada justificação e que os obriga a ir trabalhar mesmo nos dias em que o seu sub-grupo está de folga, sem que isso traga nada de benéfico para o serviço», referiu Paulo Rodrigues.

Agora, a ASPP espera que seja encontrada uma «solução viável» com a Direcção Nacional da PSP, até porque tem «muitas dúvidas sobre o enquadramento legal da medida».

Entretanto, fonte do CI disse que já foram contactadas instituições de solidariedade para receberem as 70 refeições que já tinham sido confeccionadas.

A Lusa contactou a Direcção Nacional da PSP para mais esclarecimentos, mas até ao momento não obteve resposta.

fonte TVi24

"Ministro será culpado se algum polícia for ferido ou morto"

 O maior sindicato da PSP vai responsabilizar o Governo, em particular o ministro da Administração Interna e o governador civil de Lisboa, caso algum polícia fique ferido por falta de viaturas com protecção balística.

O presidente da Associação Sindical de Profissionais de Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, adverte que o ministro Rui Pereira e o governador civil António Galamba "serão culpados se algum profissional da polícia for ferido ou morto numa operação em que seriam necessárias as viaturas blindadas".

Paulo Rodrigues entende que "foi a má condução do processo de aquisição" dos blindados "da responsabilidade" destes governantes "que levou a que a PSP deixasse de ter este necessário equipamento tão importante para proteger a vida dos polícias". Este desígnio, da segurança e protecção dos polícias foi, aliás, inúmeras vezes repetido por Rui Pereira no Parlamento, quando justificava perante os deputados, a importância desta despesa de um milhão de euros. "Os polícias também são seres humanos", sublinhou. Também a hierarquia da PSP apresentou várias razões para esta aquisição, entre as quais as operações táctico-policiais, incluindo nos bairros problemáticos e a segurança aeroportuária.

DN

IPA - "Encontro de Amizade 2011"

Caros Amigos e Associados IPA

Para vosso conhecimento, interesse e divulgação junto de outros associados IPA, simpatizantes, amigos e familiares, anexo folheto informativo/divulgativo do evento "Encontro de Amizade 2011"- Delegação Sul/ Grupo Motard, a realizar no Hotel Porta Nova na Cidade de Tavira e Cidade de Loulé, organizado pela Delegação Sul-IPA, patrocionado pelo Hotel Porta Nova;Cãmara Municipal de Tavira; Cãmara Municipal de Loulé e Loulécópias, no intuito de juntar o maior número de associados IPA possivel neste evento.

Informo que o evento está a ser divulgado a nivel regional/nacional e internacional, junto de todas as Delegações IPA nacionais e paises IPA, com uma projecção mundial, assim como junto de mtos grupos motard IPA nacionais, internacionais e outros grupos constituidos por elementos de forças de segurança nacionais e estrangeiros.

Evento que foi idealizado para que tenha grande sucesso e que todos os associados e participantes em geral possam usufruir de grandes momentos de amizade, fazendo jus ao lema IPA "Servo per amikeco" - Servir por amizade. Vamos ser uma grande familia IPA, amiga.

Para todos um abraço amigo
Fernando Palma

P.S.:Qualquer dúvida contactem-me:  


Unidade Especial de Polícia já está a trabalhar nos Açores

A Força Destacada da Unidade Especial de Polícia do Comando Regional dos Açores já está a desenvolver actividades nas áreas da segurança pessoal, inativação de explosivos e segurança no subsolo, revelou o Ministério da Administração Interna (MAI).


A actividade desta unidade especial da PSP/Açores, que deverá ser em breve alargada à valência cinotécnica, consta da resposta dada pelo MAI às questões colocadas pelos deputados social democratas Mota Amaral e Joaquim Ponte, eleitos pelo círculo dos Açores para a Assembleia da República.

O MAI salienta que a unidade especial a valência cinotécnica está apenas dependente da “disponibilização de infraestruturas e da conclusão do processo de formação”.

O documento hoje divulgado refere ainda que a Força Destacada do Comando Regional dos Açores da PSP integra “um comandante (subcomissário), um adjunto (chefe principal), quatro chefes e oito agentes no Corpo de Segurança Pessoal, três chefes e 10 agentes no Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança no Subsolo”.
O Grupo Operacional Cinotécnico terá três chefes e 10 agentes, para oito cães de ordem pública e seis de outras especialidades.

Os elementos desta unidade especial pertencem ao efetivo do Comando Regional dos Açores, “sendo ministrados cursos de especialização aos elementos que deles necessitem”, admitindo o MAI que “está previsto, em circunstâncias especiais, o reforço deste dispositivo com elementos da UEP sediada em Belas”.

O MAI refere ainda neste documento que a Força Destacada da Unidade Especial de Polícia dos Açores “será distribuída pelas Divisões do Comando Regional”.

A 8 de outubro, os dois deputados eleitos pelo PSD nos Açores questionaram o governo sobre o início da actividade da Unidade Especial de Polícia, qual o número de elementos que a integram e a sua distribuição pelo arquipélago.

Destak/Lusa

Providência pelos blindados avança


A empresa Milícia continua a considerar-se proprietária dos dois blindados já entregues à PSP e na próxima semana vai entregar uma providência cautelar exigindo o cumprimento integral do contrato por parte do Governo. "Oficialmente as viaturas não pertencem à PSP e a Polícia não as pode utilizar. Ainda não foi emitida a factura, não recebemos dinheiro nenhum", disse o gestor da Milícia, António Amaro.

DN

Acidentes vão dar lucros milionários

Acidentes vão dar lucros milionários

Com aumentos de 25 000% nas participações de acidentes, receitas serão de quase três milhões de euros por ano.

Os acidentes de viação vão passar a representar uma larga fatia das receitas para as forças de segurança devido ao aumento brutal do custo das participações de acidentes, que vão dos 400% aos 25 000%, fazendo contas aos valores que constam da portaria do Ministério da Administração Interna publicada a 31 de Dezembro.

Na GNR, uma participação por sinistrado passou de 16 cêntimos (quatro laudas ou folhas) para 40 euros, o que representa um aumento de 25 000%. Na PSP, o custo de dez euros por quatro folhas passou também para 40 euros, o que traduz um aumento de 400%.

"São verbas que vão para os cofres da GNR e da PSP. As forças de segurança não deviam estar dependentes dos dinheiros das multas ou dos acidentes", comenta, numa toada crítica, José Alho, presidente da ASPIG (Associação Socioprofissional Independente da Guarda).

O DN fez as contas às possíveis receitas que as forças de segurança vão obter. Tome-se como exemplo-padrão uma colisão simples envolvendo duas viaturas com dois condutores. Custo das duas participações do acidente: 80 euros. Com uma média de 97 acidentes com vítimas por dia em Portugal, chega-se ao astronómico valor de 2,8 milhões de euros por ano de lucro com participações de acidentes.

As contas foram feitas tendo por base o relatório de sinistralidade de 2009 da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que referiu 35 480 acidentes com vítimas nesse ano. O relatório de 2010 ainda não está completo e vai só até ao dia 21 de Dezembro.

Uma fonte policial avançou ao DN com um outro exemplo. "Para um acidente envolvendo cinco viaturas são necessárias 12 laudas ou folhas. Isto dá um custo de 120 euros aos envolvidos no acidente, a que há a somar os cem euros que os cinco peritos das cinco companhias de seguros vão pagar. No total, temos que, num acidente sem feridos, os custos para sinistrados e companhias de seguros foram de 1200 euros." Custos para uns, receitas para outros, neste último caso, para as forças de segurança.

Antes de a actual portaria (n.º 1334-C/2010) entrar em vigor, o valor que o cidadão pagava por certidões emitidas pela PSP era de 12,5 euros, caso o documento tivesse até 25 páginas. O custo passou a ser, quer para a GNR quer para a PSP, de dez euros por lauda (folha de um lado e outro). A emissão de declarações autenticadas custa agora 15 euros.

Uma fotocópia simples de um documento, a preto e branco, custa 0,50 cêntimos, se for a cores custa um euro. Se for autenticada custa também um euro.

"Estes aumentos são exagerados. No documento emitido em Outubro pela Direcção Nacional da PSP e enviado para todos os departamentos, sobre os cortes nas despesas de funcionamento, já se referia que os custos das certidões iam aumentar, só ainda não se tinha a dimensão completa. Até as certidões que os polícias pedem para o currículo custam agora dez euros quando custavam apenas cêntimos", critica Paulo Rodrigues, presidente da ASPP/PSP, a maior estrutura sindical da polícia.

Por Rute Pedro DN

Diário da República II Série

 
L 55-A/2010 - Orçamento do Estado para 2011.

Ministério da Administração Interna e Ministério das Finanças e da Administração Pública

P 1334-A/2010 - Aprova a tabela das taxas a cobrar pelos serviços prestados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e revoga a Portaria nº 1546/2008, de 31 de Dezembro.

P 1334-B/2010 - Altera a Portaria nº 786/2004, de 9 de Julho, que estabelece os requisitos essenciais para a obtenção de alvará e de licença pelas entidades que requerem autorização para exercer a actividade de segurança privada, bem como os elementos que devem constar do registo de actividades. Revoga a Portaria nº 969/98, de 16 de Novembro.

P 1334-C/2010 - Aprova a tabela de taxas a cobrar pelos actos de secretaria prestados pelas entidades tuteladas pelo Ministério da Administração Interna.


Ministério da Administração Interna

P 1334-D/2010 - Aprova os modelos de certificado de registo de cidadão da União Europeia, de documento de residência permanente de cidadão da União Europeia, do cartão de residência de familiar de cidadão da União Europeia e as respectivas taxas a cobrar pela emissão desses documentos.

P 1334-E/2010 - Fixa as taxas e os demais encargos devidos pelos procedimentos administrativos inerentes à concessão de vistos em postos de fronteira, à prorrogação de permanência em território nacional, à emissão de documentos de viagem, à concessão e renovação de autorizações de residência, à disponibilidade de escolta, à colocação de estrangeiros não admitidos em centros de instalação temporária e à prática dos demais actos relacionados com a entrada e permanência de estrangeiros no País.

P 1334-F/2010 - Primeira alteração à Portaria nº 1424/2001, de 13 de Dezembro, que estabelece as condições e as taxas devidas pelo bloqueamento, remoção e depósito de veículos.

fonte Legix.pt (não dispensa a consulta do Diário da República)

Ataca à facada para invadir embaixada


Um cidadão estrangeiro, de 46 anos, tentou invadir com uso de força as instalações da Embaixada dos Estados Unidos da América, em Lisboa, a meio da tarde de anteontem. Chegou mesmo a empunhar uma faca e investiu contra os agentes da PSP que estavam de serviço junto à porta – dois ficaram feridos e tiveram de receber tratamento hospitalar. O agressor, de um país africano, foi detido.

Tudo aconteceu pelas 17h10, junto à entrada principal da representação diplomática dos EUA, na avenida das Forças Armadas, junto a Sete Rios. O imigrante, que mais tarde se apurou estar em situação ilegal em Portugal, dirigiu-se aos elementos da segurança da embaixada, exigindo ser ouvido de forma urgente pelo próprio embaixador.

Na entrada, um dos elementos da embaixada disse que tal não seria possível, o que levou o imigrante a mostrar desagrado. Tornou-se intransigente e recusou abandonar o local, o que deixou de imediato a segurança da embaixada de sobreaviso. O suspeito foi primeiro aconselhado a deixar o local, mas voltou a dizer que não o faria.

Reforçou a intenção de ser recebido pelo embaixador norte-americano e disse mesmo que, caso não fosse, iria dormir no local em forma de protesto. Perante a atitude do suspeito, a tensão aumentou entre a segurança da embaixada e os agentes da PSP de serviço no local. Até que, de uma forma inesperada, o homem sacou mesmo de uma faca que transportava consigo e começou a ameaçar os agentes.

Por fim, investiu na direcção dos polícias, atingindo dois deles, e tentou forçar a entrada na embaixada dos EUA. Gerou-se um confronto físico e o homem acabou desarmado pelos agentes e seguranças junto à entrada.

Dois dos agentes tiveram mesmo de receber assistência no Hospital de Santa Maria, apresentando algumas escoriações, nomeadamente na zona dos membros. No entanto, tratava-se de ferimentos ligeiros e receberam alta pouco depois.

Por:João Tavares CM

PSP com poucos meios em Lisboa e Porto


A situação na PSP relativamente a esquadras desfalcadas de efectivos é mais preocupante nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, embora também em Lisboa e no Porto existam carências urgentes de elementos em determinadas zonas. Os dois maiores sindicatos da polícia, a ASPP/PSP e o SPP, já chamaram a atenção da tutela e da direcção nacional para alguns casos. António Ramos, presidente do SPP, destaca a grande lacuna de agentes nos Açores, "onde grande parte dos departamentos contam só com um homem".

Em Ponta Delgada, capital da maior ilha açoriana, São Miguel, existem esquadras que contam apenas com um a dois elementos no turno da noite: Furnas, Nordeste, Povoação, Maia e Vila Franca do Campo. "Quando há uma ocorrência, o agente que está sozinho tem de ir à rua e fechar a esquadra à chave. Já aconteceu em algumas destas esquadras", alerta Jorge Rufino, dirigente do Sindicato dos Profissionais de Polícia. Para suprir as necessidades reais nos Açores "seriam precisos mais cem agentes da PSP". É "grave", tendo em conta que a região dos Açores está em "quarto lugar no ranking da criminalidade, logo a seguir a Lisboa, Porto e Setúbal".

No arquipélago da Madeira, as esquadras de Ponta do Sol, Santana, Porto Santana e São Vicente "contam apenas com um elemento em determinados turnos", segundo o secretário regional do SPP na Madeira, Marco Ferreira. "A solução recente que o comando regional da PSP aplicou foi pôr os elementos das três divisões policiais da Madeira a fazer patrulhamento conjunto, sobretudo no turno da noite". Para a ilha da Madeira era necessário um "reforço de 60 a 80 homens". Corresponde quase ao "número de agentes que estão no continente, espalhados por divisões em Lisboa e que podiam regressar à região, onde são necessários".

Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, sublinha que é nos maiores comandos, Lisboa e Porto, que se verificam também as maiores carências. Segundo dados da ASPP, existem três esquadras em Lisboa que contam apenas com dois a três elementos no turno das 19.00 às 07.00: Rossio, Bairro Padre Cruz, Bairro da Horta Nova e Boavista.

por RUTE COELHO - DN
foto "Blog CI"

Torres Novas: Novos polícias

EPP

Começou ontem o curso de formação de polícias em Torres Novas. Na Escola Prática de Polícia deram entrada mil futuros agentes, que terminam a formação dentro de nove meses. Recorde-se que os mil homens fazem parte do reforço da PSP para fazer face à falta de efectivos.