Este, é um espaço não oficial.


ESTE É UM ESPAÇO NÃO OFICIAL.
Bem vindo. Serve este espaço para divulgar acções, noticias ou acontecimentos relacionados com o CI em particular e com a PSP em geral, e ainda, assuntos que de alguma forma, para nós, tenham alguma importância a nível profissional, social e/ou cultural...

Todos poderão participar, mandem artigos para serem publicados na página principal para a.fortiori.ci@gmail.com

Guestbook LIVRO DE VISITAS

Artigo de opinião sobre questões de segurança Abrantina (Abrantes)


"Os delinquentes instalam-se tendencialmente nas regiões onde as polícias são permissivas.

Há exemplos concretos disso mesmo. Por exemplo quando um Honda cinza de alta cilindrada sendo o primeiro da fila e se encontra parado num cruzamento junto a um sinal vermelho regulador do transito vai para uma boa dúzia de segundo e em sentido contrário parado está o carro patrulha da PSP, esse Honda tem o desplante de arrancar bruscamente e voltar à esquerda, frente a todos os veículos e ao carro patrulha e este apenas emite um breve toque de sirene e se deixa ficar quedo, isto é mais pura permissividade. O que pretenderam estes delinquentes com tal atitude? Experimentar a temeridade dos agentes e marcar território? Verificar até que ponto os agentes lhes tem respeito? Permissividade e laxismo em toda a linha! Estes memos agentes por sua vez possuem um brinquedo electrónico ligado à Web com o qual se posicionam á retaguarda das viaturas de quem trabalha e contribui para alimentar a máquina do Estado, verificando se os seguros e as inspecções estão em dia, surpreendendo o pacato e mais distraído condutor que deixou passar os prazos num único dia que seja.

Portanto, para as forças da ordem pública, actualmente há dois tipos de cidadãos. Os pacatos cidadãos que estão sujeitos a serem punidos caso cometam a mínima argolada e os delinquentes a quem lhes é permitida toda a espécie de transgressões. A coisa chega ao cúmulo da presidente da câmara se ter que reunir com um patriarca, pedindo-lhe para por ordem na família problemática.

Chega-se ao cúmulo de, quando há indícios de previsibilidade de evolução da delinquência juvenil, como carros a derrapar, barulho nocturno, acelerações de escape livre, etc, escassos segundos após um transeunte o comunicar por telefone à PSP, tudo voltar ao sossego, indício de que alguém informa para o exterior que irá haver uma saída de patrulha.

E o porquê desta permissividade das forças da ordem pública? Porque esses agentes, fora de serviço, são pessoas que habitam nesta região e têm família para sustentar que por vezes se sentem ameaçadas por estes grupos organizados de delinquentes.

Portanto, o senhor comandante da PSP só tem que envidar diligências no sentido de requisitar agentes exteriores a esta região, tipo Grupo de Operações Especiais ou Corpo de Intervenção, efectuando operações relâmpago, direccionadas a estes grupos de mafiosos, criando-lhes desconforto e limitações nos seus actos, em vez de se entreterem com operações stop estáticas e identificáveis a quilómetros de distância ou quando saem do posto durante a noite, trazerem o carro patrulha de rotativos acesos e sirene ligada, que sendo detectados a centenas de metros de distância, espantam a caça."

fonte : Artigo de opinião enviado por um cidadão de Abrantes para o BLOG  "Cidadãos por Abrantes" num tema sobre O debate sobre a segurança"

Operação da ASAE lança confusão e pânico na feira de Gondomar

Uma operação de fiscalização da ASAE, ontem, quinta-feira, de manhã, na feira de Gondomar, degenerou numa grande confusão, com clientes e feirantes a fugirem e a criticarem a "violência" da polícia. Houve seis detidos e foram apreendidos 1180 artigos piratas. 
(...)
A confusão não apanhou, por pouco, a campanha presidencial. Na altura, apoiantes do candidato a presidente da República, Fernando Nobre, realizavam uma acção, no início da feira. Todavia, nem se aperceberam do caos instalado alguns metros à frente, com algumas bancas reviradas.

A operação da ASAE centrou-se nas bancas de cd e dvd pirateados, assim como junto de vendedores de roupa contrafeita. Além das apreensões, foram elaborados 11 autos de contra-ordenação por infracções relacionadas com contrafacção e usurpação.

O espaço labiríntico da feira de Gondomar, feito de corredores estreitos, foi cercado pelo Corpo de Intervenção da Polícia. Nem mesmo a zona do mercado, espaço que está na fronteira com as bancas visadas, escapou à intervenção dos agentes. O pânico instalou-se entre quem andava na feira semanal, com muita gente aos gritos, enquanto tentavam fugir.
(...)
Em comunicado, o Comando da PSP adiantou que "em face da resistência por parte dos visados na acção de fiscalização houve necessidade de recorrer ao uso da força para reposição da ordem pública e cumprimento das medidas de polícia". Uma das detenções esteve relacionada com "crimes contra a autoridade pública".

Material da PSP ainda não tem visto do TC

O Governo disse que tinha pedido visto ao TC, mas este não recebeu nada.

O Tribunal de Contas garantiu ao DN que ainda não recebeu qualquer pedido de visto para aquisição do equipamento, no valor de cinco milhões de euros, para a PSP, embora tenha sido essa a informação prestada aos deputados pelo secretário de Estado da Administração Interna, Conde Rodrigues.

Esta aquisição extraordinária, por causa da Cimeira da NATO em Novembro, está a ser coordenada pelo Ministério da Administração Interna (MAI), e o financiamento é do Governo Civil de Lisboa. Inclui seis veículos "blindados" e 45 viaturas antimotim e equipamento de protecção pessoal para a Unidade Especial de Polícia da PSP.
(...)
A compra deste equipamento, que a PSP e Rui Pereira justificaram como essencial para a segurança da cimeira e para as missões do dia-a-dia da polícia, foi considerada "chocante" em tempo de crise, pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda.

ASAE e PSP na feira de Gondomar

Operação conjunta culminou em duas detenções e na apreensão de 1882 artigos alegadamente contrafeitos.

A ASAE e a PSP realizaram esta quinta-feira uma operação conjunta na feira de Gondomar, que culminou em duas detenções e na apreensão de 1882 artigos alegadamente contrafeitos, escreve a Lusa.

A lista dos artigos apreendidos integra objectos de marroquinaria, CD e DVD.

Da operação resultou ainda a elaboração de oito autos de notícia por contraordenações e um por usurpação de direitos de autor.

Na acção, a ASAE envolveu 34 inspetores, enquanto a PSP mobilizou elementos do Corpo de Intervenção e das brigadas de Intervenção Rápida.

fonte IOL Diário 21Out2010

Visita de Stojkovic a Braga motiva cuidados da PSP

A recepção a Stojkovic e aos problemáticos adeptos sérvios, no Sp. Braga-Partizan, de amanhã , não é considerada de risco, mas levou a PSP de Braga a montar um esquema reforçado de policiamento - com apoio do Corpo de Intervenção.

Os incidentes criados pelos sérvios no Itália-Sérvia da semana passada, assim como durante a deslocação do Partizan ao terreno do Arsenal, levaram a PSP de Braga a pedir reforços ao Comando Metropolitano do Porto (mandará o Corpo de Intervenção). Mas foi "apenas para acautelar qualquer situação inopinada". De resto será tudo normalmente", revelaram fontes policiais ao DN. Segundo o Partizan, a sua claque não virá até Braga.
(...)
 O guardião foi o principal visado dos incidentes do Itália-Sérvia da semana passada (devido à revolta dos adeptos do Estrela Vermelha). Mas não deve ter problemas em Braga.

fonte DN desporto
foto google

Sindicato dos polícias propõe fusão da PSP e GNR

O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP) propôs hoje a criação de uma polícia única em Portugal, considerando que seria uma medida com "claros benefícios" para a economia e segurança do país.

"Não faz sentido, num país tão pequeno como o nosso, haver duas forças policiais que têm precisamente a mesma missão: zelar pela segurança dos cidadãos e dos seus bens", refere o SPP, em comunicado, ao propor a fusão da PSP e da GNR devido à "crise social e económica" que Portugal atravessa.

Para o segundo maior sindicato da Polícia, existe hoje, nas forças de segurança, uma "situação clara de duplicação de serviço", o que considera "inadmissível".

Como exemplo, refere que, em Lisboa, a GNR tem mais de "sete mil efectivos a desempenhar funções meramente burocráticas", já que "não tem funções de policiamento na capital".

"A PSP tem equipas de fiscalização em todo o país e das diversas valências, a GNR tem a Unidade de Acção Fiscal; a PSP tem unidades de trânsito em todas as cidades, a GNR tem a Unidade Nacional de Trânsito; a PSP tem o Corpo de Segurança Pessoal e uma banda, a GNR tem a Unidade de Segurança e Honras de Estado; a PSP tem o Corpo de Intervenção, o Grupo Cinotécnico e o Grupo de Operações Especiais (inseridos na Unidade Especial Polícia), a GNR tem a Unidade de Intervenção e Reserva", exemplifica ainda.

O SPP considera ainda que a criação de uma polícia única "eliminaria não só serviços desnecessários, como permitiria rentabilizar e reforçar" os outros, além dos benefícios para a população com o maior número de "homens e mulheres a patrulhar as ruas e a poupança para o Estado".

fonte DN

Não haverá tolerância para quem alterar a ordem pública


O comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP/PSP) prevê que a cimeira da Nato seja o evento com contornos mais complicados ao nível da segurança já realizado em Portugal, devido ao enorme potencial de desordem pública, que garante «não será tolerada».

«Pela minha experiência profissional, a cimeira é o evento que pela sua natureza, pelo número de pessoas envolvidas e pelos grupos activistas, violentos ou não, tem contornos mais complicados a nível de segurança», disse esta quinta-feira Magina da Silva.

O comandante da UEP considera mesmo que «é uma operação de segurança que vai desafiar a PSP como um todo», mas garante que a polícia está preparada.

«Não haverá tolerância para quem vem a Portugal para alterar a ordem pública, destruir a propriedade e agredir os elementos da ordem», prometeu.

Entre as preocupações da PSP destaca-se a manutenção e reposição da ordem pública e por isso esta semana decorre nas instalações da UEP, em Belas, uma formação que envolve cerca de mil elementos das Equipas de Intervenção Rápida (EIR) e do Corpo de Intervenção (CI) para afinar a articulação do dispositivo no terreno.

«O que mais nos preocupa é a manutenção da ordem pública, que tem potencial para ser alterada em grande, associado à deslocação de um elevado número de chefes de Estado e comitivas», disse Magina da Silva, garantindo, contudo, que «a PSP está preparada para lidar com um conjunto alargado de incidentes».

Só dos Estados Unidos está prevista uma comitiva de cerca de mil pessoas.

Para que não seja alterada a ordem pública, a PSP tem definidos vários níveis de intervenção: patrulhamento de proximidade, Equipas de Intervenção Rápida, Corpo de Intervenção e, nos incidentes táctico-policiais, a actuação do Grupo de Operações Especiais (GOE).

Assim, várias «reciclagens» estão a ser realizadas na UEP: a primeira foi a formação de mais elementos para o CI e agora esta que envolve as EIR do Comando de Lisboa e de Setúbal sendo, em Novembro, alargada a elementos do comando do Porto.

fonte IOL diário

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Polícias especialmente atentas à cimeira da NATO

O comandante da Unidade Especial de Polícia da PSP prevê que cimeira da Nato seja complicada em termos de segurança. Os elementos da PSP estão a receber formação extra para dar conta do recado nos dias em que vai estar em Lisboa, entre outros, o presidente dos Estados Unidos.
fonte RTP

Carros blindados

Magistrados que todos os dias lidam com o crime na Grande Lisboa – uns mais do que outros, é certo – entretêm-se no Facebook, como se não estivessem num espaço público, a gozar alegremente com a decisão da PSP de comprar cinco blindados.

Era só o que faltava, amordaçar a opinião seja de quem for. Acontece que aos magistrados exige-se um nadinha de mais bom senso e de maior responsabilidade – principalmente, quando falam sobre autoridade do Estado, combate ao crime e manutenção da ordem pública. Só agora é que a PSP vai ter blindados – e apenas cinco? Já os devia ter há mais tempo.

Não teria passado pela vergonha de, ainda há pouco tempo, ter sido incapaz de entrar à primeira tentativa no bairro da Cova da Moura para cumprir um mandado assinado – e muito bem! – por um magistrado no recolhimento e remanso do seu gabinete de trabalho. A Polícia – em qualquer Estado de Direito – não pode ser submetida a semelhante vexame. Os blindados não são armas mortíferas – mas carros que conseguem colocar polícias onde eles são necessários. Ainda há magistrados que julgam que os polícias são os maus da fita.

Por:Manuel Catarino, jornalista (CM)

Treinar polícias para «seguirem» claques

Autoridades querem ganhar confiança de adeptos e sempre «com calma».

A PSP está a especializar polícias no acompanhamento de claques de futebol. É o primeiro curso do género que se faz em Portugal. Para muitos adeptos, as rasteiras de bancada fazem parte do jogo e, neste jogo, todos são adversários. Polícias, seguranças, árbitros e claques de outros clubes.

O objectivo é ganhar a confiança dos adeptos e melhorar a intervenção junto das claques de futebol. A primeira lição: «Manter a calma».

Em 10 dias, treinam 30 polícias e faz-se exercício final de acompanhamento de adeptos entre a estação da cruz quebrada e o estado nacional, em Oeiras. A polícia não quer violência mas conta com ela.

Em Portugal há 27 claques registadas, num total de 11 500 adeptos. A policia admite que das 15 claques mais complicadas os adeptos do Porto, Benfica e Sporting são os que dão mais trabalho. À boca pequena apontam os No Name Boys, como a claque mais difícil de controlar."


(Corpo de Intervenção (CI) e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC) são as duas principais subunidades da Unidade Especial de Polícia (UEP), presentes neste tipo de eventos desportivos).


Video TVI 10-10-2010
enviado por Carla Ferreira

Armas e droga dentro do Kremlin

A PSP entrou ontem de madrugada em força na discoteca Kremlin, em Lisboa. Pouco passava das 03h00 quando dezenas de agentes irromperam pelo estabelecimento e passaram a pente-fino seguranças, clientes e o próprio espaço. Ao todo cinco pessoas foram detidas, bem como apreendidas várias armas brancas e droga.

Levada a cabo pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa, a operação insere-se nas várias campanhas de prevenção à criminalidade da polícia.

Um dos seguranças foi detido na posse de um bastão extensível e outros quatro clientes foram ainda levados pela PSP por posse de droga, por imigração ilegal e ainda outros dois sobre quem recaíam mandados de detenção pendentes.

Para além das cinco detenções, os agentes, que contaram com o apoio de uma equipa do Corpo de Intervenção da Unidade Especial de Polícia (UEP), revistaram o espaço, encontrando duas navalhas, luvas e várias doses de droga, em especial haxixe, cocaína e ecstasy.

Conhecida por vários incidentes e agressões violentas na noite de Lisboa, a discoteca foi o único alvo da madrugada de ontem. Os quatro clientes levados pela PSP acabaram por ser soltos ao longo da madrugada. Quanto ao segurança ficou detido e será amanhã presente a tribunal por posse de arma ilegal.

fonte CM

Correio da Segurança

 Cortar nos excessos

Após anunciadas as medidas de austeridade por parte do Governo, em que prevalecem as reduções nos vencimentos, ficamos com a dúvida se terá efeitos reais na redução da despesa do País.

É que, se bem nos lembramos, o congelamento das promoções e progressões em 2006 e 2007 em nada contribuíram para a redução do défice, bem pelo contrário. Estranho que este Governo utilize novamente a equação que nos colocou neste impasse e peça a estes funcionários públicos esforços e patriotismo.

No que diz respeito aos polícias, que vivem a crise mesmo antes de ela existir, estas medidas vão muito além de um pequeno esforço, tendo em conta o baixo ordenado que auferem.

Os congelamentos das progressões e promoções serão um golpe na estabilidade financeira de cada um. Ao invés de implementar estas medidas tão prejudiciais para os polícias e para o País, seria interessante ouvir o MAI propor a revisão dos acordos ruinosos, que o mesmo fez e que ainda estão em vigor, nomeadamente, com o avultado valor que paga pelo arrendamento de algumas instalações para as Forças e Serviços de Segurança a particulares, com as empresas de comunicações e mesmo com os meios aéreos.

Por: Paulo Rodrigues, Presidente do Sindicato dos Profissionais da Polícia

Agentes de Equipas de Intervenção Rápida do Comando de Lisboa vão receber formação do Corpo de Intervenção

Pelo menos 100 agentes da PSP que integram as Equipas de Intervenção Rápida (EIR) do Comando Metropolitano de Lisboa começam, na próxima semana, a receber formação intensiva do Corpo de Intervenção (CI) em técnicas de controlo de multidões. A acção insere-se no programa de preparação da cimeira da NATO, que decorrerá entre 19 e 21 de Novembro.

Em concreto, os formadores, todos agentes do CI, vão dotar os elementos das EIR de conhecimentos para garantir uma actuação eficaz em situações de desordem, abrindo depois caminho para a acção do Corpo de Intervenção.

fonte CM

Polícia atacado à facada por gang

Lisboa: Tentava socorrer vítima de assalto no Bairro Alto

Agente de 35 anos luta pela vida no hospital. Sofreu golpes profundos na cabeça, no pescoço e nos braços

O agente da PSP aproximou-se do grupo que tentava roubar um homem, pelas 03h00 de terça-feira, junto a um bar no Bairro Alto, Lisboa. Apesar de estar de folga, identificou-se como polícia. Contudo, depressa se tornou no alvo principal. Foi espancado e esfaqueado na cabeça, no pescoço e nos braços, além de agredido com uma garrafa partida. Teve de receber transfusões de sangue no Hospital de São José, onde está internado com prognóstico reservado.

Também anteontem, no ano em que mais de 300 polícias já foram agredidos, um outro agente teve de ser assistido no Hospital de Santa Maria, Lisboa. Tinha a cabeça partida por ter sido agredido numa operação stop em Carnide.

Ao que o CM apurou, no caso do Bairro Alto, o polícia de 35 anos estava com um grupo de amigos e, ao ser confrontado com o pedido de ajuda de uma mulher, a dar conta do roubo a um homem, acorreu em seu auxílio. Foi atirado ao chão e alvo de agressões violentas com uma faca e uma garrafa partida. Pelo meio do espancamento, o gang tentou roubar-lhe a carteira.

Foram várias as pessoas que tentaram socorrer o polícia, mas não conseguiram, perante a fúria dos agressores, que se puseram em fuga. Perseguidos, acabaram por ser detidos pela PSP. Trata-se de quatro homens, com idades compreendidas entre os 22 e os 26 anos. Ao que o CM apurou, pelo menos dois deles ficaram em prisão preventiva, depois de presentes ontem a interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal.

Quanto ao agente da PSP, continua internado em estado grave. Logo após dar entrada no hospital, foi submetido a uma cirurgia e teve de receber transfusões de sangue. O homem que foi socorrido pelo polícia acabou por receber alta na manhã seguinte. Tinha apenas algumas escoriações nos membros. Ficou ainda sem a carteira.

Recorde-se que, segundo dados facultados por fontes sindicais contactadas pelo CM, este ano, mais de 300 polícias foram agredidos em serviço, o que significa que, em média, mais do que um polícia é agredido por dia. Em 2009 houve 869 agressões a agentes de autoridade, mais 200 do que em 2008.

LEVA CABEÇADA AO PASSAR MULTA
Na terça-feira à tarde, um agente da 3ª Divisão da PSP de Lisboa foi agredido com gravidade no bairro Horta Nova, em Carnide, Lisboa. Ao que o CM apurou junto de fonte policial, o agente acabara de passar uma multa ao condutor de uma moto, quando levou uma cabeçada, tendo ficado sem qualquer capacidade de resposta. A gravidade dos ferimentos fez com que o polícia tivesse de receber tratamento no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Recebeu alta ainda na mesma noite, mas encontra-se actualmente de baixa. O agressor foi notificado para ir a tribunal.

RELAÇÃO PERDOA PENA DE PRISÃO
Carlos Varela, que em Janeiro deste ano agrediu três polícias à porta do Campus de Justiça, em Lisboa, foi condenado a um ano e seis meses de prisão efectiva. Mas o Tribunal da Relação alterou agora aquela sentença para uma pena suspensa por igual período. Recorde-se que Varela tinha acabado de ouvir o acórdão do homicida do irmão, morto no recreio da Casa Pia, acabando por agredir os polícias. Luís Oom, advogado do arguido, ficou satisfeito com a decisão.

fonte CM 07 Outubro 2010

PSP corta nos telefones, água, luz e deslocações

A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai reduzir as despesas com cortes nas comunicações telefónicas, consumo de água e luz e ainda no correio postal e nas deslocações. As normas foram divulgadas por uma ordem de serviço, onde a Direcção Nacional da PSP estabelece várias medidas para aumentar a receita e diminuir a despesa.
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Segundo o documento, divulgado pela agência Lusa, “a PSP vai reduzir em 10 por cento os consumos de electricidade e água e diminuir em 20 por cento o consumo de papel. ‘tonners’, correio postal e utilização de fax”, a ideia é incentivar a utilização do correio electrónico e videoconferência.
A impressão dos recibos de vencimento também deve terminar, visto que estão acessíveis a partir do portal social da PSP.
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“Os comandantes dos comandos regionais, metropolitanos, distritais e da Unidade Especial de Polícia, os directores de estabelecimentos de ensino, directores de departamentos e chefes de gabinete da Direcção Nacional devem igualmente implementar medidas para reduzir em 20 por cento os custos das chamadas telefónicas intensificando-se a utilização das comunicações fixo-móvel e móvel-fixo por meio de interfaces GSM existentes nas centrais telefónicas da PSP”, acrescenta a ordem de serviço assinada pelo director nacional adjunto, Guilherme Guedes da Silva.
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Outra das medidas para cortar as despesas na PSP é a redução em dez por cento os custos associados às deslocações em Portugal, “exceptuado viagens de âmbito operacional e de formação”, quanto às despesas associadas às deslocações no estrangeiro, o objectivo é uma redução em 50 por cento nas ajudas de custo.
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A PSP vai ainda adoptar medidas tendentes à redução do consumo de combustível, “incrementando para tal, a manutenção primária da frota automóvel de forma a detectar atempadamente potencias anomalias”.
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Para sensibilizar todo o dispositivo para a necessidade de racionalizar os recursos existentes, o gabinete de informação e relações públicas da PSP vai produzir folhetos.
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Para aumentar a receita, a PSP tem como objectivo, entre outras medidas, desenvolver cursos e acções de formação que impliquem o pagamento de propinas.
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fonte RTP

Cimeira da NATO

ESCLARECIMENTO: Têm sido publicadas nas últimas semanas diversas notícias, fóruns e "desabafos" sobre a compra de equipamento da PSP com vista à dotação equilibrada do seu efectivo para a Cimeira da NATO. Nesse sentido a PSP esclarecerá, em alguns pontos, essa aquisição e que não compreende apenas os veículos "blindados"

‎1.º Os veículos representam 1 milhão do investimento total e destinam-se a dotar a PSP com veículos de transporte de pessoal com protecção balística.

‎2.º Os veículos destinam-se a fazer face a ocorrências policiais de maior risco, nomeadamente, aquando da necessidade de intervenção nas zonas urbanas sensíveis da PSP (mais de 300).

‎3.º Os veículos estarão preparados para a intervenção policial de risco quando são usadas contra a PSP e contra os cidadãos, armas de fogo.

‎4.º Em incidentes táctico-policiais graves (inclusive com génese terrorista) que envolvem, por exemplo, disparos indiscriminados contra os elementos policiais e cidadãos e onde sejam usados engenhos explosivos e/ou incendiários.

‎5.º Das características gerais dos veículos destacam-se: protecção balística, norma NIJ-STD-0108.01, redes de protecção, pneumáticos tipo "runflat", tracção integral, 4 portas laterais e 1 traseira, capacidade para transportar no mínimo 8 pessoas, motor a diesel.

6.º Todas as polícias "civis" europeias e fora da EU dispõem destas viaturas.

‎7.º Da lista onde está enumerado o material a adquirir, estão outros veículos, nomeadamente de reboque e remoção de objectos da via pública, camião de água, veículos para Equipas de Intervenção Rápida, material electrónico e equipamento de ordem pública.
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‎8.º A PSP confirma que a primeira lista de necessidades elaborada, possuía um valor em torno dos 20 milhões de euros, lista que foi drasticamente limitada às necessidades essenciais da PSP perfazendo um valor máximo de 5 milhões de euros, face às limitações orçamentais a que Portugal está obrigado.

‎9.º O material electrónico a adquirir resulta da obrigatoriedade estipulada pela NATO para que a Cimeira decorra dentro do necessário sigilo. Nesse sentido, o equipamento destina-se a impedir as escutas e não a escutar como algumas pessoas veicularam.

‎10.º Os cidadãos jamais perdoariam a PSP, a sua polícia, se esta não tivesse os recursos humanos e materiais que os protegessem das ameaças que estão subjacentes a uma Cimeira desta natureza.

Fonte: Facebook Policia Segurança Pública

U2 em Coimbra

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Não apenas no Estádio Cidade de Coimbra e zona circundante, mas em todo o lado. Não se registaram problemas, com exceção do trânsito, dada a elevada afluência de veículos. “Em termos de segurança correu bem e não se verificaram quaisquer incidentes”, diz a sub-comissária Margarida Oliveira, da PSP de Coimbra. A operação U2, que envolveu 400 agentes do comando de Coimbra, Corpo de Intervenção, e agentes dos comandos de Aveiro e Leiria “correu muito bem”.
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Fonte Diário as Beiras

Oito detidos em acções contra tráfico nos bairros

Os bairros de S. Roque da Lameira e da Sé, no Porto, foram alvo de investidas da PSP, anteontem e ontem, que culminaram em oito detenções. Foram visados focos de tráfico de droga em aglomerados habitacionais da cidade onde aquele fenómeno tem tido muita expressão e apreendidas heroína e cocaína para centenas de doses.
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Na Sé, a intervenção foi desencadeada durante a madrugada de ontem, cerca das três horas, e acabou por ser dificultada pelas más condições climatéricas que se prolongaram pelo dia. A Divisão de Investigação Criminal (DIC), com o apoio do Corpo de Intervenção, por questões de segurança, realizou buscas num café e em quatro residências de suspeitos de tráfico.
(...)

"Black bloc"

Black bloc é o nome dado a uma estratégia de manifestação e protesto anarquista, na qual grupos de afinidade mascarados e vestidos de negro se reúnem com objetivo de protestar em manifestações anti-globalização e/ou anti-capitalistas, conferências de representacionistas entre outras ocasiões, utilizando a propaganda pela acção para questionar o sistema vigente.
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As roupas e máscaras negras que dão nome à estratégia são usadas para dificultar ou mesmo impedir qualquer tipo de identificação pelas autoridades, também com a finalidade de parecer uma única massa imensa, promovendo solidariedade entre seus participantes e criando uma clara presença revolucionária.
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Black blocs diferenciam-se de outros grupos anti-capitalistas por rotineiramente se utilizarem da destruição da propriedade para trazer atenção para sua oposição contra corporações multinacionais e aos apoios e às vantagens recebidas dos governos ocidentais por essas companhias.
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Um exemplo desta atividade é a destruição das fachadas de lojas como McDonald's, Starbucks, Old Navy, e outros locais relacionados às corporações no centro de Seattle, durante as manifestações contra a Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio de 1999.
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Existem vários grupos black bloc dentro de uma única manifestação, com diferentes formas e táticas.

Ficam alguns videos, poderão ver mais no youtube e verificar este grupo a actuar em vários paises da UE



Polícias treinam há 9 meses para proteger cimeira

Grupo 'Black Bloc' é uma das principais ameaças à reunião de Novembro

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A PSP está a trabalhar desde o início do ano para poder responder a qualquer tipo de cenário que possa ocorrer durante a cimeira da NATO, a realizar em Lisboa, garante o segundo comandante do Corpo de Intervenção (CI).
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O comissário Francisco Alves avança que a Polícia de Segurança Pública (PSP) está a recolher informações e a observar o que se passou em cimeiras realizadas nos últimos anos, dando como exemplo a Cimeira da NATO que decorreu em Estrasburgo, em Abril de 2009. "Verificámos que havia dois grupos que faziam sempre os mesmos cenários à Polícia, dificultando o trabalhado dela. Os grupos violentos e não violentos", disse.

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De acordo com Francisco Alves, um dos grupos "bastante violento" são os "black bloc", que "não tem qualquer problema em provocar desacatos contra a Polícia".Com roupas e máscaras negras, este grupo tem marcado presença em cimeiras da NATO, G8 e G20. Provoca distúrbios, partindo montras e incendiando carros, além de mostrarem vídeos na Internet.

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O segundo comandante do CI adiantou que a Polícia tem também "em atenção" os grupos pacifistas, que "não provocam qualquer tipo de violência, nem verbal, nem física", mas que muitas vezes utilizam materiais que eles próprios inventam. Explicou que estes grupos não violentos bloqueiam as estradas principais de acesso às cimeiras através de um bloqueio humano. "São pessoas de 40 ou 50 anos pacíficas que bloqueiam a estrada com tubos que inventam (de metal ou plástico) e algemam-se aos mesmos. Às vezes chegam a ser 50 pessoas presas a estes tubos e outras acorrentadas", mas que não agridem nem provocam a Polícia, acrescentou.
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O segundo comandante sublinhou que todos os grupos operacionais da PSP têm recebido formação para saber lidar com este tipo de situações. "Se acontecerem cenários destes, como tem acontecido sempre em cimeiras dos últimos anos, nós estamos preparados para fazer face a grupos violentos e não violentos", sustentou
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Questionado sobre as eventuais dificuldades da cimeira num local como o Parque das Nações, zona comercial, habitacional e com um interface de transportes, o segundo comandante do CI garantiu que a Polícia portuguesa está "preparada para qualquer tipo de cenário", isto é, "para resolver problemas urbanos" de ordem pública.
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A Cimeira da NATO decorrerá em Lisboa nos dias 19 e 20 de Novembro.

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Diário de Notícias
Domingo, 3 de Outubro de 2010

Polícia admite "elevado" potencial de alteração de ordem pública durante a Cimeira da NATO

Lisboa, 02 out (Lusa)
O comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP), intendente Magina da Silva, admite que a cimeira da NATO terá "um "potencial elevado de alteração de ordem pública", estando a PSP a preparar-se para esses cenários.
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O Corpo de Intervenção (CI) da PSP é uma das subunidades da UEP que estará na "frente de combate", adiantou.
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Para Magina da Silva, a Cimeira da NATO, que decorrerá entre 19 e 20 de novembro, em Lisboa, "é um evento com um potencial de alteração de ordem pública elevado e é para esses cenários" que a Polícia de Segurança Pública (PSP) se está a preparar.
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© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

PSP pediu 20 milhões para Cimeira

As necessidades de equipamento da PSP para a Cimeira da NATO, que decorre entre os dias 19 e 20 de Novembro em Lisboa, rondavam os vinte milhões de euros, garantiu ontem o intendente Magina da Silva, comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP). "Só nos foi possível ter cinco milhões", disse. As seis viaturas blindadas, um canhão de água, veículos de remoção de obstáculos e equipamento de segurança electrónica já foram encomendados com a verba cedida .
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A PSP disse ainda não ter recebido ofertas da GNR. "Aqueles blindados são para cenários de guerra", disse. Entretanto, o CM sabe que apesar de querer dotar a UEP com mais 70 efectivos, a PSP não tem aberto qualquer concurso de alistamento. Ao invés, estão a ser procurados patrulheiros em todos os comandos de polícia do País, à excepção do de Lisboa, que estejam habilitados com os cursos de ordem pública e de segurança pessoal.
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30 Setembro 2010
Por:M.P./M.C. CM